poesia, literatura, ambiente, notícias, novidades.

21
Set 23

 

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A TUA ÁRVORE

Quando eu morrer

enterrem-me na terra firme e dura

mas plantem sobre a minha sepultura

uma Árvora enorme e acolhedora

Pra que o meu sangue seja a sua seiva …

pra que o meu corpo seja o tronco erguido

onde tu possas vir pela vida fora

apoiar e esconder os teus cansaços …

pois nesses ramos acharás meus braços

e nessa sombra encontrarás minh’alma !

Verás nas folhas tristes pelo outono

Os sonhos que deixaste ao abandono …

Mas nos frutos abertos e carnudos

terás os versos dos meus lábios mudos !

Vem meu Amor à hora em que a tardinha

chorar saudades dos meus próprios ossos …

colhe esses frutos com ternura e calma …

e diz aos filhos que não foram nossos:

- colhei meus filhos que esta Árvore é minha.

 

publicado por sete às 06:51

15
Set 23

 

Que a vida seja fogo de artifício, listras de luz no firmamento, 

ramos que se entrelaçam, 

esplendor, cintilação, nascimento, crescimento, morte, ressurreição,

constante recomeçar num timbre eternamente renovado.

 

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publicado por sete às 08:22

11
Set 23

 

O conjunto luso conquistou o troféu na final disputada neste domingo, vencendo a Espanha por 6-2.


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publicado por sete às 01:09

19
Set 22

Portugal vence troféu ao bater a Espanha por 4-2.

A Seleção Nacional venceu a Finalíssima de Futsal. Portugal derrotou a Espanha nas grandes penalidades, com 4-2 no resultado final.

Mais um troféu para o nosso Futsal.

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publicado por sete às 08:59

07
Fev 22

 

Portugal sagrou-se campeão europeu de Futsal, ao vencer a Rússia, na final, por 4-2

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publicado por sete às 17:57

02
Nov 21

 

NUVENS NEGRAS VÃO ...  DE BRAÇO DADO COM O ENTARDECER ... ANUNCIANDO A TEMPESTADE ...NA NOITE QUE VAI REGRESSAR ...

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publicado por sete às 16:45

03
Out 21

 

 

O título que faltava! Portugal vence Argentina e sagra-se campeão do mundo de futsal

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publicado por sete às 23:08

22
Set 21

 

 

John Ernest Steinbeck, um dos grandes escritores do nosso tempo, nasceu em Salinas (Califórnia), em 1902, filho de John Ernst Steinbeck e Olive Hamilton, e é um dos exemplos, tão frequentes na literatura americana, do escritor forjado na dura escola da vida.

Para fazer os seus estudos universitários, em Stamtford, exerceu diversas profissões, nomeadamente a de servente agrícola (o que mais tarde lhe daria matéria para diversas obras).

Tendo partido para Nova Iorque, aí enriquece a sua experiência humana em vários ofícios: pedreiro, empregado de laboratório, guarda de edifícios e repórter.

O seu temperamento instável leva-o de novo para a Califórnia.

No isolamento da serra Nevada escreve Cup of Gold (O Berço de Ouro), editado em 1929.

Parte depois para o golfo do México, onde escreve um estranho livro – The Pastures of Heaven (As Pastagens do Céu) (1932).

Em 1933 conquista a notoriedade com a obra To a God Unknown (A Um Deus Desconhecido), romance surpreendente, tão viril e obsessivo quanto poético, em que relata a epopeia dos conquistadores da terra. É sem dúvida a sua obra mais divulgada em todo o mundo e aquela em que se revelam todas as suas características de escritor regionalista, excelentemente dotado para observar o quotodiano das gentes simples.

Em 1935 publica Tortilla Flat (Boêmios Errantes) livro que vem confirmar a sua reputação como grande escritor.

Seguem-se In Dubious Battle (Luta Incerta) (1936), Of Mice and Men (Ratos e Homens) (1937), The Long Valley (O Vale Sem Fim) (1938) e, finalmente, Grapes of Wrath (As Vinhas da Ira) (1939).

Durante a guerra torna-se correspondente de guerra do Herald Tribune.

Regressando aos Estado Unidos, retira-se mais uma vez para a Califórnia e escreve diversas obras, de que se destacam The Pearl (A Pérola) (1947) e The Winter of our Discontent (O Inverno do Nosso Descontentamento) (1962), lançado no mesmo ano em que lhe é atribuído o Prémio Nobel da Literatura.

No mundo de Steinbeck pululam de modo angustiante os fracassados, os vencidos, os frustrados e aqueles seres humanos para quem a vida e a sociedade foram madrastas.

Steinbeck é, porventura, entre os escritores contemporâneos, um dos que melhor têm sabido denunciar o mal-estar da humanidade.

A Pérola (The Pearl) é a história do homem e da mulher que encontraram a maior e mais bela de todas as pérolas do mundo; é a história de Kino, o pescador, de Joana, sua mulher, e de Coyotito, seu filho...

A obra literária reflecte o carácter poético da lenda popular, mas dá à história a realidade e a rudeza que a tornam uma das mais belas criações de Steinbeck.

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publicado por sete às 18:03

 

O Outono é a estação do ano que sucede o Verão e antecede o Inverno.

O equinócio de Outono, que tal como explica o Observatório Astronómico de Lisboa ocorre esta noite às 20h21, marca o início desta nova estação do ano no Hemisfério Norte.

O Outono vai prolongar-se ao longo de 90 dias até ao próximo Solstício, que ocorre a 21 de dezembro às 15h59, e que assinala a chegada do Inverno.

O Outono é a estação do ano mais associada à melancolia, nostalgia e ao declínio da existência, pois as suas principais características são as quedas das folhas das árvores, as suas nuances amarelas, laranjas e vermelhas, o cinzento do céu. Poéticamente, marca, portanto, a transformação da vida, a reciclagem dos elementos da Natureza.

 

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publicado por sete às 16:19

01
Jul 21

 

A obra de Jean Genet é o teatro do mal e da morte. O seu mundo é o reverso do nosso mundo, o nosso inferno é o seu paraíso. E é nesse mundo, iluminado pela luz da sua arte e pelo lirismo da sua poesia, que Genet apresenta os seus peronagens – assassinos, ladrões, prostitutas, homossexuais ..., celebrando os ritos da religião do crime: as festas do sexo, o ritual da traição, a cerimónia do homicídio.

É nesse mundo que evolui o protagonista deste extraordinário romance, Querelle, o marinheiro de Brest, nimbado pelo autor com todos os esplendores que acompanham os santos e as virgens das nossas igrejas barrocas. Com ele, Genet faz-nos assistir a toda a estranha sedução do mal, à beleza da traição, ao encanto do homicídio, vestidos com as pompas duma transfiguração poética que dá ao mundo subterrâneo dos marginais a aura gloriosa duma procura do absoluto através dos abismos da depravação.

 

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publicado por sete às 17:30

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